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Luís Montenegro considera que “a verdadeira etapa” começa no dia seguinte às eleições, e garantiu que não se vai distrair com “pequenos episódios” nem vai perder tempo com “jogos políticos”.
“Este plano é mesmo para mudar o país. Evidentemente que, para mudar o país é preciso ganhar as eleições, mas o nosso plano político não se vai esgotar no domingo; domingo é só uma pequena etapa, a verdadeira etapa começa segunda-feira, dia 11 de março”, declarou.
Este domingo, num comício em Viseu, perante 1.200 apoiantes, o líder da AD afirmou que na campanha eleitoral “há muita gente entretida com outras coisas”, mas assegurou que não o vão demover do seu objetivo: “não é falar das pequenas coisas, dos pequenos episódios, é explicar a Portugal que nós temos tudo na nossa mão para sermos um país mais próspero e, sendo mais próspero, mais justo”.
Luís Montenegro acrescentou que não veio para “as notícias de jornais ou telejornais”. “Nós viemos para dar felicidade a cada ser humano e a cada português, entretenham-se outros com aquilo que é acessório”, apontou.
Luís Montenegro reafirmou o “compromisso inalienável” com os reformados e pensionistas de atualizar todos os anos, “sem exceção”, as pensões de acordo com a lei; atualizar mais as pensões mais baixas “dentro da medida do possível”; e, no período da legislatura, garantir que “quem for pensionista e não tiver rendimentos suficientes verá complementado o valor da sua reforma” até atingir os 820 euros.
Em Viseu, Luís Montenegro recordou uma conversa com uma senhora na Feira de São Mateus, quando começou a iniciativa “Sentir Portugal”, que lhe disse a chorar que o filho enfermeiro tinha decidido naquele dia ir trabalhar para o estrangeiro. “Nunca mais me esqueci da mensagem que ela me transmitiu agarrando-me e dizendo: espero que faça alguma coisa para que as mães de Portugal não tenham de passar por aquilo que eu estou a passar”, disse.
O líder da AD pretende “estancar esta hemorragia de capital humano que está a prejudicar o presente e o futuro de Portugal”. “Mães ou avós, pais ou avôs, de facto esta sociedade, este país que temos hoje está a afastar as famílias, está a desperdiçar o maior capital que nós temos, os mais jovens”, lamentou.
António Leitão Amaro é o cabeça de lista da AD por Viseu.