Luís Montenegro garante que o foco do Governo é “resolver o problema” dos portugueses e, para isso, é importante assegurar a aprovação do Orçamento do Estado para 2025, pois “o interesse nacional assim o exige”.
“O Governo nunca quis nem quer eleições antecipadas. Se vierem a acontecer, os portugueses perceberão quem se escondeu com o fito de provocar eleições”, alertou.
Esta quinta-feira, no debate quinzenal, no Parlamento, o Primeiro-Ministro e Presidente do PSD frisou que o Governo está “sereno”, tem “bom senso” e os tempos que vivemos exigem, por isso, “lealdade entre a política e as pessoas”. “Temos, de facto, de ter um Orçamento aprovado para o próximo ano. Temos de garantir a aprovação. O interesse nacional assim o exige. O contexto internacional assim o impõe. O sentido de Estado assim o determina. Os portugueses não compreenderão cenário diferente. (…) Cada um deve estar à altura das suas responsabilidades. Até onde estarão as oposições”, questionou.
Luís Montenegro destacou que o Governo tem revelado “espírito reformista”, tem um programa que foi “sufragado” pelo povo e pretende pôr a “economia a crescer e, através dela, criar condições para salvaguardar o Estado Social”, e dialogar com todos os grupos profissionais – como aconteceu com professores, enfermeiros, forças de segurança, guardas prisionais, oficiais de justiça, militares das Forças Armadas – em matérias que estiveram pendentes durante oito anos de governações socialistas.
Dirigindo-se ao Secretário-Geral do PS, a propósito do IRS Jovem, Luís Montenegro afirmou que não está a governar “para cumprir as ideias ao FMI”, porque “para cumprir programas do FMI, já bastam os socialistas, porque são sempre eles que o chamam”. “Eu não posso governar o país com o seu programa”, acrescentou.
“Vamos continuar a transformar o país”, assinalou.
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