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Miguel Pinto Luz afirmou hoje que as ilegalidades que agora se conhecem na gestão da TAP não são apenas um problema do foro interno da companhia mas sim “da responsabilidade direta das tutelas ministeriais do governo” e que a gestão que o Governo faz do dossier TAP se reveste de negligência, incapacidade e falta de transparência.
O vice-presidente do PSD falava em conferência de imprensa, na sede nacional do Partido, após a declaração dos Ministros das Finanças e das Infraestruturas. Para Miguel Pinto Luz, o que hoje veio a público, embora longe de inesperado, “é de enorme gravidade e não pode ser encarado de ânimo leve”.
Para o social-democrata, falta saber se Alexandra Reis “se demitiu ou foi demitida? Porquê? Quais as razões? Quem sabia da indeminização? Qual o papel dos ministros?”.
Relembrando que Alexandra Reis é alguém que teve a confiança do Governo e que foi uma escolha de Fernando Medina para assumir a pasta da Secretaria de Estado do Tesouro, o vice-presidente do PSD considera que cabe ao Primeiro-ministro e ao Ministro das Finanças tirar ilações políticas sobre o caso.
“O governo tentou fugir mas temos vindo a saber a verdade aos poucos. O dia de hoje é infeliz para a TAP” mas revelador da “incapacidade” de gestão deste Governo. “Estamos perante uma rede de interesses tentacular da maioria absoluta na teia do Estado”, denunciou.
Graças ao Executivo socialista, os portugueses já gastaram 3,2 mil milhões de euros na TAP, o que “é demasiado dinheiro para poucos resultados”.
O PSD estará na linha da frente a exigir todos os esclarecimentos sobre este caso e insistirá na ida da CEO e do Chairman da TAP à Comissão de Inquérito.