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Luís Montenegro acusa o PS e António Costa de procurarem “ancorar-se à extrema-direita” e reitera que o PSD nunca governou nem vai “governar com o apoio de extremismos”, é “o porto de abrigo dos [portugueses] que não são nem extremistas nem radicais” e representa “a alternativa ao socialismo”.
“Agora, em 2023, a extrema-esquerda já não está à mão de semear. Em quem é que o dr. António Costa e o PS se querem ancorar? Na extrema-direita”, afirmou.
Na intervenção de abertura do Conselho Nacional, esta quarta-feira, em Lisboa, o líder do PSD disse que “nem queria acreditar” no que ouviu do Presidente da Assembleia da República, durante a cerimónia do 25 de Abril. “Ontem na Assembleia da República, o Presidente da Assembleia da República, num discurso muito curioso, porque foi monotemático, falou do tempo da política: deixem-nos estar aqui que nós estamos agarrados ao poder até 2026 e que é preciso respeitar a vontade do povo. (…) Como é possível que as pessoas que perderam eleições em 2015, que não tinham a vontade do povo para governar e se foram juntar à extrema-esquerda (…) Como é possível que esta gente diga que respeita a vontade popular e queira atirar pedras para cima da casa do PSD”, criticou, acusando Augusto Santos Silva de nunca ter “despido a camisola de militante do PS”.
O Presidente do PSD referiu-se ainda ao “empobrecimento do país e ao apodrecimento do Governo”, lamentando que António Costa seja “hoje um fantoche daquilo que os assessores de comunicação lhe dizem para fazer”. “Há muitos interesses em Portugal que vivem bem com o PS e com António Costa”, apontou.
O Conselho Nacional do PSD centrou-se na análise da situação política atual. O 41.º Congresso Nacional, dedicado à revisão dos Estatutos, decorrerá em Setúbal, no dia 25 de novembro de 2023. “Vamos homenagear um distrito que nunca recebeu um Congresso do PSD”, declarou o líder do PSD.
A comemoração do 49.º aniversário do Partido será no dia 6 de maio, em Coimbra. No dia 20 de maio, terá lugar uma Convenção Autárquica Nacional.