Últimas notícias
Luís Montenegro lembra que o 1.º de Maio é património de toda a sociedade e de todos os trabalhadores e, historicamente, o PSD tem contribuído para a dignificação do trabalho em Portugal.
“Quando alguns tentam apropriar-se de datas com mais significado político, como o 25 de Abril, como o 1.º de Maio, fazendo de conta que são dias da propriedade de um pensamento político, nós só podemos dizer-lhes que não vale a pena atirarem areia para os olhos das pessoas. (…) Nós não recebemos lições de ninguém”, afirmou.
Num jantar comemorativo do 1.º de Maio dos Trabalhadores Social Democratas (TSD), em Algés, Oeiras, este domingo, Luís Montenegro referiu que os portugueses “conhecem a história do PSD, enquanto instrumento (…) que mais valorizou o trabalho das pessoas e o potencial de crescimento e de ascensão de cada pessoa, de cada família, de cada instituição”.
O Presidente do PSD alertou para a perda de poder de compra das famílias, ao mesmo tempo que defendeu uma redução na carga fiscal, “o maior problema que temos na nossa sociedade”.
Luís Montenegro sublinhou que o salário médio está cada vez mais próximo do salário mínimo e a responsabilidade “dessa convergência dramática” é dos governos socialistas. “Defender o poder de compra dos trabalhadores é também defender que paguem menos impostos. (…) É que os salários já são baixos, muito baixos, porque temos cada vez mais pessoas a ganhar o salário mínimo nacional. O salário mínimo nacional e o salário médio do salário mínimo estão cada vez mais juntos. É que as pessoas, além de ganharem pouco, ainda pagam impostos como nunca pagaram”, disse.
A esse propósito, o Presidente do PSD destacou que a “asfixia fiscal” abarca também os impostos indiretos, que tributam o consumo e “atinge todos na mesma proporção”, seja quando vamos a “uma bomba de gasolina abastecer”, seja na compra de um bem ou no pagamento da conta da luz e do consumo de água.