Últimas notícias
Luís Montenegro acusa os governos de António Costa de agravarem o estado da ferrovia em Portugal, contribuindo para a degradação do serviço de transporte ferroviário, em resultado da falta de investimento público.
Para o líder do PSD, as omissões e decisões do Governo “têm consequências” em áreas como a saúde e também na ferrovia. Referindo-se ao incidente ocorrido na linha de Sintra, na noite de 1 de março, Luís Montenegro considera o caso “um escândalo”, “uma vergonha”. “Não é por acaso que as composições da linha de Sintra vêm sempre à pinha. É porque não houve investimento, é porque durante sete anos assistimos a anúncios magníficos. Quantas vezes é que ouviram falar do histórico investimento da ferrovia?”, afirmou.
Discursando no jantar da Distrital de Lisboa de homenagem aos autarcas, em Sintra, esta sexta-feira, Luís Montenegro lembra que os anteriores responsáveis pela tutela dos transportes “não foram capazes de solucionar o problema da ferrovia em Portugal”. “Quem for ouvir, hoje, o ministro João Galamba parece que já está a ouvir, se fechar os olhos, o ministro Pedro Nuno Santos. Por sua vez, se também fecharmos os olhos, parece que estamos a ouvir também o ministro Pedro Marques”, apontou.
O Presidente do PSD sublinha que “não vale a pena vir dizer” que a sobrelotação dos comboios “foi por causa da greve” ou porque “alguém se sentiu mal, como disseram os membros do Governo”, porque “há problemas mesmo nas alturas em que não há greve”, como aconteceu durante a pandemia, quando as composições circulavam “também sobrelotadas”.
“É uma vergonha quando as pessoas têm de sair do comboio, porque não cabe mais ninguém, porque se sentem mal, porque não têm alternativa. (…) Isto acontece porque houve um governo que ou decidiu mal ou adiou investimento”, disse.