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Em Almada, Rui Rio explicou que o PSD escolheu “o melhor candidato” para concorrer à presidência do município, realçando que Nuno Matias “tem valor próprio”, até poderia ter regressado ao Parlamento, mas preferiu manter a vereação na cidade.
“Procuramos ter o melhor candidato. O Nuno Matias não é vedeta de abertura de Telejornal. O que se pretende no concelho de Almada, o 11.º maior do país em população, é ter um candidato reconhecido pelos almadenses. (…) Estou convencido de que temos fortíssimas hipóteses de ganhar a Câmara de Almada, mas se não ganharmos cumprimos a nossa obrigação”, afirmou.
Na assinatura do acordo da coligação “Almada Desenvolvida”, apoiado pelo PSD, CDS, MPT, PPM e Aliança, esta quarta-feira, Rui Rio reafirmou a importância das eleições autárquicas para o país. “As decisões tomadas ao nível do poder local impactam na nossa vida quotidiana que as decisões tomadas ao nível central”, sublinhou.
Para Rui Rio, “o poder local democrático é das maiores conquistas do 25 de Abril”, admitindo que há, por vezes, câmaras mal geridas, “estão muito endividadas”, mas há igualmente autarquias “bem geridas”.
Rui Rio considera que as próximas eleições locais são “muito importantes”, não só para contrariar a tendência de perda de implantação no plano local, mas sobretudo “para derrubar o socialismo ao nível nacional”.
Rui Rio revelou que outro objetivo para as autárquicas passa também por alcançar contas certas no final da campanha: “Chegar ao fim da campanha eleitoral com o mínimo de défice possível e só não digo chegar com défice zero ou superavit zero, porque isso à escala nacional, com a lei em vigor, é praticamente impossível”.
Nuno Matias destacou o valor desta coligação alargada, sublinhando que os cinco partidos que a integram obtiveram, no total, 35.000 votos nas legislativas de 2011, quando em 2013 o partido vencedor nas autárquicas precisou de apenas 23 mil votos para conseguir maioria absoluta.
Nuno Matias garantiu que “nunca será autarca em mais lado nenhum” sem ser em Almada. “Tenho 44 anos de vida e 44 anos de Almada, nunca fui nem nunca serei autarca em mais lado nenhum do mundo. Sei que há quem se candidate a Almada porque, pela limitação de mandatos não pode ser candidato a mais lado nenhum, senão em Almada”, disse.