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O PSD quer que a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) tenha uma ação mais assertiva e publique uma análise “séria”, “robusta” e “transparente” sobre o “verdadeiro efeito” que o mecanismo ibérico terá sobre a fatura da eletricidade junto de “todos os consumidores”.
Em conferência de imprensa, esta terça-feira, o vice-Presidente do PSD, Miguel Pinto Luz, criticou a intromissão do Governo no mercado e entende que é dever do regulador “defender quem realmente necessita, os consumidores”.
Qualificando o mecanismo-travão dos preços de “totalmente opaco” e “complexo”, Miguel Pinto Luz exige “saber a verdade, e principalmente, quanto vamos pagar” nos custos da energia elétrica.
O vice-Presidente social-democrata responsabiliza o Governo, que opta por “navegar à vista” e escrever “muitos 'tweets'”, em vez de aprovar “soluções para os problemas da energia” para os consumidores domésticos e industriais. “É um despacho dirigido a uma empresa, e não a quem deveria ser dirigido, aos portugueses”, sintetizou.
Miguel Pinto Luz lembra que “os portugueses não têm férias no pagamento das suas contas”, ao mesmo tempo reafirma a necessidade de o Executivo avançar com “um programa de emergência social”, que inclua “uma diminuição clara” dos impostos com a energia, para “minorar” o impacto dos preços.