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Luís Montenegro considera que, na Madeira, as políticas estão “muito articuladas e coordenadas”, ao contrário do que se passa no continente, defendendo que “vale a pena apostar” no aprofundamento da autonomia regional.
No final de uma visita ao Serviço Regional de Proteção Civil da Madeira, no âmbito da iniciativa “Sentir Portugal”, esta segunda-feira, o líder do PSD salientou que retirou “duas grandes conclusões” da jornada de trabalho que hoje realizou acompanhado pelo Presidente do Governo Regional e do PSD da Madeira, Miguel Albuquerque.
“A primeira conclusão é de que as políticas aqui na região estão muito articuladas e muito coordenadas”, frisou, dando como exemplos a construção em curso de um novo hospital, de mais habitação pública e privada e a “aposta, de forma conjugada, na educação, investigação, inovação e desenvolvimento”.
Luís Montenegro acrescentou também que, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), “não haverá” no continente “tantos exemplos em simultâneo de obras que já estão no terreno”.
“E, portanto, isto leva-me a concluir que vale a pena apostar no aprofundamento das autonomias regionais, vale a pena naturalmente ter bons governos regionais”, reforçou, dando conta de que “muitas” das políticas públicas “hoje executadas pela Madeira” são “claramente transponíveis para um projeto nacional”.
Na perspetiva do Presidente social-democrata, é necessário “ter um Estado expedito, que decide, que não anda sempre embrulhado nas tecnocracias, nas minudências administrativas, se concentre em fazer a obra, em levar as coisas para o terreno e não estar sempre à espera que venha outro ao lado ajudar, financiar”.
Além disso, conclui Luís Montenegro, a Madeira já aplica um conjunto de políticas, em áreas como a habitação, educação, saúde, inovação e investigação que, se forem aplicadas também no território nacional, poderão fazer com que Portugal “não se contente com poucochinho”, que “não seja um país sempre a pedinchar na Europa” e “pense grande”.