Governo a reboque do PSD

2 de setembro de 2022
PSD

Luís Montenegro considera que: “Se o governo vem a reboque do PSD está no bom caminho”.

O Presidente do PSD comentou desta forma noticias, segundo as quais, o Governo não avança com impostos sobre lucros extraordinários das empresas. Luís Montenegro lembrou ainda que, mais uma vez, o Governo chegou atrasado: “Manifestámo-nos há mais de três meses contra instituição de um novo imposto sobre os chamados lucros extraordinários porque a carga fiscal hoje das empresas é já muito elevada e se há lucros elevados há pagamento de impostos elevados. O Governo demorou tempo de mais a poder decidir” (sobre este assunto), disse Luís Montenegro, acrescentando que “criar novos impostos nesta altura era um sinal errado para os investidores”.

O Presidente do PSD afirmou ainda na Póvoa do Varzim, que o Governo de António Costa demonstra “grande insensibilidade social” na maneira como “empurra os assuntos para a frente” e por ter deixado quase para o final do ano “a apresentação de medidas” de apoio às famílias. Em declarações à imprensa, Luís Montenegro referiu que já há muito tempo que o PSD alertou para a necessidade de se “criarem medidas de apoio social que possam colmatar as dificuldades” que os portugueses estão a sentir, como o “aumento do preço dos bens alimentares, dos bens essenciais, como a energia e os combustíveis”.

Tal como o líder do PSD já tinha prometido no Pontal, o PSD apresentou hoje uma série de medidas para combater a crise e melhorar a vida dos portugueses. 

 

“Complexo ideológico do primeiro-ministro penaliza a Saúde dos portugueses”

Questionado sobre o estado da Saúde, à margem de uma visita à AgroSemana, o Presidente do PSD afirmou que “a política de Saúde do Governo fracassou” e que a “saída de Marta Temido representa a falência do projeto do PS, do PCP e do BE para o SNS”.

O PSD “defende intransigentemente o SNS”, disse, “mas para haver um bom o sistema de saúde público tem de contar com a complementaridade do setor privado e do setor social. Até ao momento, por teimosia do primeiro-ministro e da ministra da Saúde, isso não foi posto em prática em prejuízo das pessoas”.

Para haver um bom SNS tem de haver “investimento, boa gestão, pagamento a fornecedores a tempo e horas, política de medicamento que possa tornar mais acessível o acesso a quem tem menos rendimentos” e que isto é “tudo o contrário daquilo que tem acontecido”, concluiu.