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Luís Montenegro considera que o Governo de António Costa se está “a desfazer aos bocados”, “já não é o Governo que começou”, “não tem identidade”.
“O Estado da Nação é que temos um Governo à deriva e temos o PSD a ser alternativa”, afirmou.
Numa intervenção no jantar do Grupo Parlamentar do PSD no final da sessão legislativa e na véspera do debate sobre o Estado da Nação, esta quarta-feira, o Presidente do PSD resumiu ano e meio de governação da maioria absoluta do PS como um período de “trapalhadas, demissões, casos graves, descoordenação e desunião”.
Luís Montenegro acusou o PS de “uso e abuso da maioria absoluta, do rolo compressor que leva tudo pela frente” ao rejeitar “90% das propostas dos sociais-democratas” e de inviabilizar “mais de duas dezenas de audições de membros do Governo”.
“O Governo tem medo de que os membros do Governo venham ao Parlamento, não vá sair mais alguma trapalhada”, salientou, apontando o relatório da Comissão de Inquérito à TAP como a “expressão máxima”, pela negativa, da atuação do Governo e do PS na Assembleia da República.
Luís Montenegro agradeceu “o esforço e a entrega” de todos os deputados e do líder parlamentar, Joaquim Miranda Sarmento, no escrutínio permanente ao Governo e na afirmação do PSD como única voz que quer desenvolver Portugal.
“Não faltarão argumentos para afirmar que o Estado da Nação é que temos um Governo à deriva e temos o PSD a ser alternativa”, sintetizou.