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Luís Montenegro critica o fracasso dos executivos de António Costa, por “ao longo de oito anos” não terem sido capazes de resolver os problemas dos portugueses, em particular nos territórios do interior e de baixa densidade.
“Na agricultura, no sistema de ensino, na habitação, as queixas são sempre as mesmas: excesso de burocracia, exigências, atrasos e incumprimentos”, lamentou.
Esta quarta-feira, depois de uma visita à BioBip- Bioenergy and Business Incubator of Portalegre, no Instituto Politécnico de Portalegre (IPP), no decorrer da última ação do “Sentir Portugal” naquele distrito, o Presidente do PSD fez um balanço deste périplo de quatro dias: “foram dias de intenso trabalho, onde pude comprovar que há um grande desânimo em relação aos efeitos das políticas públicas do Governo [socialista]”.
Para Luís Montenegro, o distrito de Portalegre “é um território com elevado potencial”, “com capacidade empreendedora para arriscar”, mas “tem cada vez menos gente” e “se não fossem as autarquias locais os motores de desenvolvimento, a situação seria ainda pior”.
O líder do PSD conclui que “Portugal precisa de um governo com visão estratégica, de governantes que vejam a médio e a longo prazo”, pelo que “é do interesse nacional que estes territórios tenham uma discriminação positiva na fiscalidade”, de forma a assegurar “condições de emprego” e de fixação das populações.