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Luís Montenegro defende que as comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo devem ter acesso a “bons serviços de saúde, educação, cultura e desporto”.
“As comunidades portuguesas têm de ser encaradas como um conjunto de pessoas a quem queremos dar a mesma qualidade de vida como português, quando estão lá e cá”, afirmou.
Este sábado, em Albufeira, no encontro de verão das comunidades portuguesas do PSD, o líder social-democrata sublinhou que “com a mesma exigência com que nós queremos que o Estado português consiga contribuir para o acolhimento e integração dos nossos emigrantes quando saem de Portugal, (…) devemos ter a tolerância, inteligência e a autoexigência para acolher os imigrantes que procuram Portugal em busca de uma oportunidade para viverem melhor”.
Luís Montenegro instou o Governo a assegurar “uma rede diplomática e consular ao serviço dos portugueses, (…) para ajudar os emigrantes a manterem os laços que os ligam às suas famílias, amigos e comunidades de cá” e apelou à consagração do voto eletrónico e ao voto por correspondência alargado às europeias e às presidenciais.
Numa intervenção de 30 minutos, Luís Montenegro frisou que o PSD está a reativar e a fortalecer o Secretariado Nacional para as Comunidades, que tem como coordenador José Cesário. “É para mim um gosto, um privilégio, uma oportunidade, dar uma palavra de gratidão, por terem reacendido a chama das comunidades portuguesas em termos de estruturas do PSD e terem colaborado no nosso périplo por cinco dos países [Bélgica, França, Alemanha, Luxemburgo e Suíça, em março de 2023], onde temos comunidades emigrantes na Europa”, disse.
Neste encontro, participaram os representantes das comunidades portuguesas do Canadá, África do Sul, França, Bélgica, Suíça, Reino Unido e Brasil.
