Luís Montenegro insiste na redução dos impostos sobre o rendimento do trabalho, em particular para a classe média.
“A nossa prioridade será descer o IRS da classe média. Não são as pessoas que ganham 1200 euros que devem ser consideradas ricas”, afirmou.
Esta segunda-feira, no Porto, na Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE), após uma reunião com economistas e empresários, Luís Montenegro defendeu o reforço da competitividade e da produtividade da economia nacional, para “que possa gerar mais riqueza, valor acrescentado”, ofereça “salários mais altos” e garanta um “Estado mais eficiente”.
“É preciso reforçar a capacidade de investimento interno, das nossas empresas, uma fiscalidade mais amiga dos cidadãos e das empresas”, apelou.
Relembrando o legado socialista dos governos socialistas, “oito anos em que empobrecemos na Europa e na qualidade de vida”, o Presidente do PSD apontou como prioridade um “plano de desenvolvimento económico que crie mais riqueza e permita fixar os nossos jovens em Portugal”, na atração de “investimento externo”, seja pela captação de “novos negócios” seja pela procura de “novos mercados”.
“Por que é que Portugal há de estar sempre na cauda [da Europa]?”, disse, questionando o modelo de desenvolvimento do país, muito dependente dos fundos europeus. “Portugal tem de assumir o desígnio de deixar de ser o país que está de mão estendida à Europa. [Temos de ser] um país que crie riqueza para ajudar os outros e isso faz-se com pujança económica”, contrapropôs.
Sobre a reunião de trabalho desta manhã, que qualificou de “construtiva”, Luís Montenegro referiu que o PSD tem “equipa”, tem “um conjunto muito grande de pessoas a colaborar, muitas pessoas que não são do PSD, são independentes, e estão disponíveis para a participação cívica, para a responsabilidade cívica e patriótica de não ficarem acomodadas a mandar palpites e possam ser contribuintes para encontrar soluções”.
“Estou concentrado no futuro das pessoas”, sintetizou.
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