Luís Montenegro garante que vai continuar no “contacto com o povo”, “a andar na rua”, sem medo, e sente que os portugueses querem dar “uma grande vitória” à AD no dia 10 de março.
“Eu sou um homem do contacto com o povo, eu sou um homem de andar na rua, eu sou um homem de discutir um a um o sentido de voto de cada português. Eu não tenho medo de nada, não tenho medo de falar com os portugueses”, afirmou.
Este domingo, num almoço-comício da Aliança Democrática, na Maia, no primeiro dia de campanha oficial para as legislativas, o líder da AD criticou a desorientação dos adversários: “Eles achavam que nós não tínhamos ideias – afinal, temos. Depois achavam que não tínhamos equipas – afinal, temos”.
Luís Montenegro salienta que tem “sentido muito entusiasmo”. “Não tenham dúvidas de que se há ponto onde eu estou excecionalmente à vontade é no contacto com as pessoas”, assinalou.
Para o líder da AD, a escolha é entre “continuar o empobrecimento” com o PS ou "mudar com segurança" com a AD, mas "o povo português é muito sábio" e saberá "distinguir entre quem está para resolver e quem está para empatar".
“Eu sei que os portugueses vão estar connosco, vão dar-nos uma grande vitória, e nós vamos pegar na vitória para transformar a vida das pessoas”, acrescentou.
Neste discurso, Luís Montenegro referiu ter ouvido o secretário-geral do PS prometer que "agora ninguém vai pagar portagens" e confrontou-o com o seu passado como ministro das Infraestruturas: "Mas quem é que tutelou as portagens nos últimos anos em Portugal se não precisamente o Pedro Nuno Santos?"
De manhã, em Mirandela, interpelado por um professor de matemática que pediu mais exigência na escola pública, Luís Montenegro insistiu “na recuperação das aprendizagens que estão perdidas, muitas ainda da pandemia, e depois outras por causa da instabilidade que tem havido”, além da “valorização das disciplinas nucleares, do português, da matemática”, e o regresso “das provas de aferição”.
Em Vila Real, num comício ao final da tarde, perante mais de 500 pessoas, o líder da AD assumiu como “compromisso de honra” o aumento do valor de referência do Complemento Solidário para Idosos (CSI) para 820 euros no final da legislatura.
Sobre as pensões, reiterou que irá “atualizar pensões todos os anos de acordo, no mínimo, com o que está na lei, à taxa da inflação, e atualizar de forma maior ainda as pensões mais baixas”.
“Aqueles que acham que é a olhar para trás, para as dificuldades que criaram e nos deixaram, para as obrigações que escreveram no memorando, se pensam que assustam os portugueses a dizer que não vamos cumprir o compromisso quero dizer: o PSD é o partido que, desde o 25 de Abril, mais valorizou as pensões. (…) Não precisamos daqueles políticos que falam muito, apresentam muitos ‘PowerPoints’ mas deixam tudo na mesma. Atrapalham-se tanto que, no fim do dia, o que promovem é que tudo fique na mesma, nós estamos aqui para fazer diferente e para fazer a diferença”, apontou.
Uma referência à melhoria da vida das mulheres, através da redução das desigualdades, mereceu um aplauso especial do Teatro Municipal de Vila Real, que foi gritando “Mudança, Mudança” ao longo da intervenção de Luís Montenegro.
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