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Luís Montenegro apelou ao voto de todos os eleitores socialistas que estão “defraudados” com a governação socialista.
Esta terça-feira, num comício na Universidade da Beira Interior, na Covilhã, o líder da AD começou por referir-se aos eleitores “dececionados, desiludidos” e a esses eleitores quis assegurar que “se sintam seguros nesta mudança segura, consistente e estruturada”.
Em segundo lugar, Luís Montenegro dirigiu-se àqueles que “até nem concordam com tudo aquilo que o Chega propõe e com aquilo que o seu protagonista maior diz, mas estão cansados e esgotados”. O líder da AD afirmou “respeitar muito a indignação” dessa “franja” de portugueses, mas apelou a estes eleitores que façam uma reflexão até 10 de março.
“O voto de protesto não contribui para mudar de governo, se querem mesmo mudar de governo a AD é o voto seguro de uma mudança segura”, apelou.
Luís Montenegro criticou os adversários políticos que se limitam a acenar com o medo, a tentarem “assustar o país”, e apresentou três compromissos: atualizar todas as pensões de acordo com a fórmula da lei, fazer um esforço, “se e quando for possível”, para aumentar mais as pensões mais baixas e atualizar o valor do Complemento Solidário para Idosos para 820 euros. “Se eu falhar com primeiro-ministro qualquer um destes três compromissos, abandonarei as minhas funções”, disse.
Em Castelo Branco, é cabeça de lista pela AD Liliana Reis, professora universitária de Ciência Política e Relações Internacionais.