Notícias relacionadas
Luís Montenegro diz que o projeto do PS passa por “manter as pessoas na pobreza” para ficarem dependentes do Estado. Ao mesmo tempo, acusou o Governo de se “ter estado nas tintas para a agricultura”.
Esta quinta-feira, num jantar-comício em Ourém perante mais de mil apoiantes, Luís Montenegro defendeu que a AD é capaz de fazer “muito mais do que o PS diz que é capaz de fazer e muitíssimo mais do que fez nos últimos anos”.
O líder da AD lembrou que a candidatura do PSD-CDS/PP-PPM “não se quer distrair muito a falar do seu adversário”. “Quando dizemos que baixamos os impostos queremos dizer duas coisas: às pessoas que trabalham, que vale a pena trabalhar. Não aceito um país em que muita gente que trabalha tem menos dinheiro do que muita gente que não trabalha”, disse, recolhendo um grande aplauso na sala.
Luís Montenegro salientou que a descida dos impostos sobre os cidadãos visa aumentar o rendimento dos trabalhadores e, quanto à redução fiscal para as empresas, “não é para enriquecer os patrões”, mas para que possam criar mais riqueza e acabar com o “ciclo de pobreza”.
“Essa é outra característica do projeto socialista: manter as pessoas na pobreza para elas ficarem dependentes das ajudas do Estado e tirar partido daquilo que é a utilização dos recursos que são de todos nós”, acusou.
Em Ourém, Luís Montenegro fez questão de sublinhar que a agricultura será uma aposta estratégica para de um executivo liderado pela AD. “É mesmo caso para dizer que, nos últimos anos, por opção, diria mesmo por convicção, o PS esteve-se nas tintas para a agricultura”, criticou.
Numa intervenção de cerca de 30 minutos, Luís Montenegro agradeceu a participação na campanha da antiga líder do CDS-PP Assunção Cristas, que considerou “uma excelente ministra”, e do cabeça de lista da AD em Santarém, Eduardo Oliveira e Sousa, por ter abdicado de uma “vida tranquila” para aceitar este desafio.
Assunção Cristas apelou à "concentração de votos" na coligação PSD/CDS-PP/PPM, sustentando que, "direta ou indiretamente", todas as outras opções "vão parar ao mesmo, que é a continuidade do PS" no governo.
"A mudança tem um único nome, um único voto seguro, um único que eu diria 100% à prova de tudo. Essa mudança e esse voto é na AD e é em Luís Montenegro", apontou.
Eduardo Oliveira e Sousa, antigo presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), encabeça a lista da AD por Santarém.