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Luís Montenegro subiu ao palco para o segundo e último discurso no 41.º Congresso. Foi com “calor humano” que o líder social-democrata agradeceu, em particular a Nuno Morais Sarmento, que diz “estar em forma” e representar a “unidade e coesão do PSD”.
Dirigiu um cumprimento “especial” a Manuela Ferreira Leite e Cavaco Silva, porque “a presença [de ambos] enche a alma, dá alento e tem um grande significado”. Luís Montenegro saudou ainda todos os ex-Presidentes do partido.
Luís Montenegro salientou que Cavaco Silva representa o “maior e mais profundo legado de desenvolvimento que Portugal conheceu no pós-25 de Abril”. Há um “grande orgulho do PSD pelo trabalho que desenvolveu à frente do Governo de Portugal”, salientou, enaltecendo “visão, sensibilidade social e dar às pessoas o que precisam para atingir os seus sonhos”, apontou.
“Esse legado é uma inspiração para o que vamos fazer em Portugal nos próximos anos”, expressou, prometendo “estar à altura do legado” de Cavaco Silva.
Luís Montenegro frisou que “Portugal precisa de uma classe média forte e não pode aceitar esta conceção socialista”.
O líder do PSD afirmou que António Costa e os candidatos à sua sucessão são “farinha do mesmo saco” e querem aparecer na campanha eleitoral como vítimas, quando foram "do núcleo duro disto tudo".
“Não viram, não leram, não sabiam, não se aperceberam, a culpa há de ser da direita, a culpa há de ser do Passos, de vez em quando a culpa até há de ser do Cavaco”, apontou.
“O PSD será o farol da esperança”. (…) Nós vamos ganhar as eleições de 10 de março por aquilo que somos capazes de fazer. (…) Nós somos a única alternativa que conta”, referiu, acrescentando: “Serei o Primeiro-ministro que Portugal precisa para os próximos anos”.
Luís Montenegro evocou ainda a memória das 25 mulheres que morreram vítimas de violência doméstica em Portugal. “Este 25 de Novembro também é o dia internacional pela eliminação da violência contra as mulheres”, ressalvou.
Momentos antes, acompanhado por Luís Montenegro, Cavaco Silva entrou na sala do Complexo Desportivo de Almada. O ex-Presidente da República sentou-se ao lado da ex-ministra e antiga líder social-democrata, Manuela Ferreira Leite, e de Leonor Beleza.
“O Congresso dá as calorosas boas-vindas ao antigo Presidente e ao grande estadista do século XX Cavaco Silva, que muito nos honra com a sua presença. A sua ação política é sempre uma inspiração para o presente e para o futuro”, declarou Miguel Albuquerque.