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O Presidente do PSD entende que o Governo de António Costa “não caiu por causa de um processo” judicial, mas “caiu de podre”, e acusou os socialistas de instrumentalizarem a justiça para taparem “erros políticos”.
“Tenho evitado contribuir para degradar ainda mais as instituições democráticas e alimentar intrigas políticas. Mas se alguém vê nisso algum receio ou alguma inibição, era o que faltava, eu sou, fui sempre, um homem livre e direi sempre o que mais interesse aos portugueses”, disse.
Na intervenção de abertura do 41.º Congresso Nacional do PSD, este sábado, em Almada, Luís Montenegro defendeu que o executivo de António Costa – que anunciou a demissão a 7 de novembro – “não caiu por causa de um parágrafo” no comunicado da Procuradoria-Geral da República, “nem sequer por causa de um processo”. “O Governo caiu de podre, por indecente e má figura na governação. Foram demasiadas mentiras, demasiados abusos de poder, demasiada arrogância, demasiada falta de decência e de transparência na vida política. Caras e caros companheiros, sempre que o PS está no Governo, o PS usa o seu partido, a sua estrutura, como intermediário entre os cidadãos e o Estado. E mais é sempre com o PS que o Estado se intromete nos negócios”, salientou.
No entender do Presidente do PSD, “o Governo caiu, porque era insuportável insistir numa equipa feita em pedaços depois de 14 demissões”.
E deixou um alerta: “Portugal não é, não foi e não vai ser uma república das bananas”.