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Rui Rio acusa o Governo e o PS de conduzirem Portugal a uma situação de austeridade, quando escassas semanas após a campanha eleitoral das legislativas e já estão a ignorar os compromissos assumidos no que diz à recuperação do poder de compra e à melhoria dos rendimentos dos cidadãos.
No final de uma audiência com o Presidente da República, no Palácio de Belém, em Lisboa, esta segunda-feira, Rui Rio sublinhou que o Orçamento do Estado para 2022 “marca uma quebra das promessas que o PS fez”, quando assegurou que ia “melhorar, aumentar o poder de compra”. “O maior problema deste Orçamento do Estado é justamente a falha clara à promessa que o PS fez ainda muito recentemente no início deste ano. Ao mesmo tempo, este Orçamento quebra também um discurso do PS, que já desde o dr. António José Seguro e, particularmente, com o dr. António Costa, que o PS é totalmente contra a austeridade, nunca haverá austeridade. O que é isto quando os portugueses vão ter uma quebra do seu poder de compra de, pelo menos, 3 ou 4%, considerando que a inflação fica neste patamar e que o Governo dá 0,9% de aumento? Pior que isto é difícil. Se isto não é austeridade, então teria o PS de explicar o que é a austeridade”, afirmou.
Sobre a forma como o PS está a encarar o apuramento das responsabilidades da autarquia de Setúbal no acolhimento de refugiados ucranianos, Rui Rio salienta que o caso “tem uma componente local, mas também nacional”, mas “não se percebe como é que o PS” rejeita “a audição do Presidente da Câmara de Setúbal no Parlamento”.
“Amanhã há uma reunião da Comissão Política Nacional. Vamos ouvir as pessoas do PSD mais diretamente envolvidas e aquilo que em termos nacionais o PSD deve dizer”, acrescentou.