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Miguel Poiares Maduro acusa o PS de querer “habituar o país à mediocridade” e defendeu que os portugueses “querem moderação na ideologia e exigência na ética”.
Durante o 41.º Congresso, em Almada, Miguel Poiares Maduro defendeu que “o PS normalizou a mediocridade na economia e agora quer normalizar a mediocridade na política”.
“Por vezes, a política é mais difícil quando não se coloca a habilidade política acima da ética. Acusam-nos muitas vezes de não termos habilidade para a política, mas é a transformação da política num ciclo de habilidades que é responsável por tantos portugueses estarem à beira de desistir da política”, alertou.
Miguel Poiares Maduro mostrou-se confiante de que o PSD vai vencer as eleições legislativas de março, dizendo que "os portugueses querem moderação na ideologia e exigência na ética".
"Tudo o que o PS está a fazer, tem vindo a fazer, e vai continuar a fazer, é para desviar a atenção dos portugueses do gorila. E o gorila é uma forma de fazer política que o PS quer normalizar. (…) Que a forma normal de promover o investimento estrangeiro é ter um amigo do primeiro-ministro a mediar esse investimento e o Governo. Que é normal o chefe de gabinete de um primeiro-ministro ter 75 mil euros em notas escondidas na sala ao lado do Primeiro-Ministro", enumerou.
Paulo Rangel: “Onde está, onde andas, ó ética republicana do PS?”
Por sua vez, Paulo Rangel sublinhou que o PSD tem o desígnio de recuperar a credibilidade e o prestígio das instituições, depois de oito anos de governação do PS com uma "sucessão de escândalos e casos".
“Isto descredibiliza as instituições e a tal ética republicana de que o PS tanto fala. Onde está, onde andas, ó ética republicana do PS?”, questionou.
O vice-Presidente social-democrata argumentou que a imagem internacional de Portugal foi prejudicada por uma “sucessão de escândalos e casos”, dando como exemplo “a imagem de alguém que trata dos assuntos da TAP” por “whatsapp”, numa alusão candidato a secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos.
Noutro exemplo da degradação das instituições, Paulo Rangel criticou António Costa por "não ter hesitado", depois da sua demissão, “em mandar o ministro das Infraestruturas” [João Galamba] defender a proposta de Orçamento do Estado para 2024 no Parlamento.
Paulo Rangel elogiou Luís Montenegro, frisando que “disse sim ao país”, quando o horizonte de novas eleições legislativas era de quatro anos por estar “inconformado com a situação” a que Portugal chegou. "Eu acreditei", afirmou Rangel, numa referência ao lema da campanha interna de Montenegro: "Acreditar".