Aguiar-Branco: os portugueses estão entalados pelo PS

25 de novembro de 2023
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José Pedro Aguiar-Branco defende que é preciso retirar ao PS “o stress da governação”.

Perante o 41.º Congresso, José Pedro Aguiar-Branco explicou que quem está entalado “são os milhões de portugueses de bom senso, que trabalham, que pagam os seus impostos, que estão entalados, estão entalados entre os radicais de direita e os radicais de esquerda”.
Para Aguiar-Branco, “esses milhões de portugueses de bom senso que são as pessoas normais” querem confiar no PSD e votar no PSD.
“O PSD não lhes vai falhar”, disse, antecipando que o partido dirá “missão cumprida no dia 10 de março” e que Luís Montenegro será primeiro-ministro.
O ex-ministro da Defesa disse que falaria sobre o futuro do PS para concluir que “para salvar” o PS “é preciso retirar-lhe o stress da governação”.
“Todos sabemos que o grande tema vai ser o assunto onde a experiência do PS bate por `ko´ qualquer outro partido com assento parlamentar, o combate ao tráfico de influências e à corrupção. E já estamos todos a imaginar os grandes cartazes do PS sobre esta matéria”, ironizou.

 

Carlos Moedas: “Vencemos o socialismo em Lisboa e venceremos o socialismo no país”

Carlos Moedas, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, lembrou a sua vitória em Lisboa e garantiu que a “cidade voltou a respirar depois de vencer o socialismo”. E garante que, neste momento, os portugueses são afetados por uma doença “chamada socialismo”.
O autarca da capital também criticou os extremismos e quem se alia a eles. Aponta o PS como extremista e todos os que não aceitam as ideias dos outros. “Posso falar em liberdade porque nunca faria alianças nem com a extrema-direita nem com a extrema-esquerda”, garante.
E lembra: “Todos os que votam nos extremos votam por desespero e porque estão cansados de um sistema que os destrói.”
No plano económico, Carlos Moedas acusou o PS de ter “vergonha das empresas e quando não tem vergonha tende em usá-las em proveito próprio”.
“Não somos todos iguais, não nos comportamos da mesma maneira que o PS”, assegura, sublinhando que o PSD “não quer dividir o país” e dando exemplos: "Nós somos sempre o mesmo povo, não há escola pública ou privada, há uma escola para os nossos filhos, não há uma saúde pública e uma privada, para nós não há uma cultura de elites do PS.”
Carlos Moedas recordou ainda os tempos da juventude em que acreditava na “igualdade de oportunidades” para dar uma palavra de que é preciso devolver esse sentimento às pessoas. “O PS quer igualdade na pobreza, nós somos o partido da esperança. Vamos ser os ativistas moderados. Vencemos o socialismo em Lisboa e venceremos o socialismo no país”, finalizou.