Luís Montenegro critica a forma como “a esquerda” geriu a educação pública e a saúde nos oito anos de governação de António Costa.
“Os três grandes protagonistas da política de esquerda – eu estou a assim de esquerda, porque eles gostam de dizer de direita – foi a responsável pela maior adesão que houve na nossa história democrática ao ensino privado em Portugal”, afirmou.
No jantar de Natal do Grupo Parlamentar do PSD, esta quinta-feira, o Presidente do PSD referiu que “até as pessoas de esquerda se envergonham” com o estado da educação e da saúde, pelo que “não podem rever-se neste PS, neste PCP e neste BE”. “A educação, como de resto a saúde, são hoje a maior expressão de que PS, BE e PCP nem honrar a esquerda são capazes”, apontou.
Sobre a recuperação integral do tempo de serviço congelado dos professores, Luís Montenegro lembrou que o PSD foi “praticamente insultado”, acusado “de irresponsabilidade, de impreparação, até de alguma demagogia”. “Eis senão quando o atual ministro da Educação e dois ministros deste Governo vêm agora admitir que o PSD tinha razão, tudo o contrário do que diziam há algumas semanas”, disse.
Numa intervenção de 30 minutos, Luís Montenegro defendeu que se o ciclo político começou com “um casamento de conveniência” entre PS, PCP e BE, acabou mesmo “em amor efetivo”, considerando que a política foi a mesma quer nos tempos da “geringonça”, quer da maioria absoluta.
A propósito da demissão do Primeiro-Ministro, reiterou que ela não se deveu apenas “a um parágrafo ou a uma diligência” judicial, mas à “incompetência, inconsistência e falta de dignificação da função governativa”.
“Não sei se o Primeiro-Ministro se arrependeu ou não, se tenciona desenvolver outras atividades na esfera política ou não, mas tenho notado que tem feito um esforço nos últimos dias para tentar adulterar a verdade. Mas isso também foi uma marca do dr. António Costa e do PS”, criticou.
Perante os deputados, Luís Montenegro declarou que o PSD se vai abrir à sociedade e que está “de braços abertos para ter hoje cada vez mais pessoas a apoiar o PSD”.
PSD
cuidadosdesaudeemportugal
Educação