Luís Montenegro acusa António Costa de “desonestidade política e intelectual” na questão das pensões, depois de o Governo e o PS terem recusado a atualização de pensões imposta por lei.
No final de uma visita à Associação Ajuda de Berço, enquadrada na iniciativa “Sentir Portugal em Lisboa Área Metropolitana”, esta segunda-feira, o Presidente do PSD lembrou que “mais vale tarde do que nunca”, mas só agora o Primeiro-Ministro vem confessar “que, afinal, tinha cortado 1000 milhões de euros que se tinha recusado a assumir”.
“O Primeiro-Ministro está a ser tão ziguezagueante que chumba em novembro o que aprova em fevereiro e em abril. Ainda assim, mais vale tarde do que nunca. O Primeiro-Ministro é demorado, é lento, mas acaba por chegar às orientações políticas fundamentais que o PSD tem deixado”, frisou.
Além disso, Luís Montenegro lamenta que o Primeiro-Ministro apareça “a fazer uma festa, para dar aos pensionistas o que já é deles”. “Este valor de atualização é aquele que decorre da aplicação da lei, numa proposta que o PSD apresentou no Parlamento e que foi rejeitado pelo PS”, insistiu.
Para o Presidente do PSD, o Primeiro-Ministro é ainda “desonesto do ponto de vista intelectual e político”, precisando que “o corte de pensões no passado foi da exclusiva responsabilidade dos governos do PS, de que o dr. António Costa fez parte e apoiou”. “E isto é grave, porque o dr. António Costa sabe disto”, assinalou.
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