Notícias relacionadas
Luís Montenegro defende “a discriminação positiva dos territórios de baixa densidade”, de forma a contrariar o despovoamento e o envelhecimento do interior.
“Sem serviços de saúde com qualidade, serviços de educação, boas escolas, com o quadro de professores completamente preenchido, políticas públicas de habitação, aposta na cultura, no desporto e no lazer, nós não vamos dar condições de vida para as populações mais novas permanecerem aqui”, referiu, acrescentando que uma das medidas emblemáticas inscrita na proposta de revisão constitucional do PSD é a criação do Conselho da Coesão Territorial e Geracional.
No quinto e último dia do “Sentir Portugal” na Guarda, esta sexta-feira, depois de se cruzar com o Presidente da República, na 44.ª Feira do Queijo de Celorico da Beira, o líder do PSD afirmou: “Tem sido uma honra e um privilégio partilhar estes momentos num registo de grande proximidade, de grande informalidade, mas também de forma genuína, acolhendo opiniões, sugestões, às vezes, também lamentos”.
Luís Montenegro considera que “o país tem futuro”, que é preciso “ter esperança em Portugal”, “acreditar nos portugueses e em todas as regiões”. “Eu não quero que entendam estas críticas, este escrutínio, à incapacidade e à inação do Governo, como uma desesperança no território e no seu maior património, que são as pessoas. Eu acredito nas potencialidades naturais, históricas, mas acredito na maior das riquezas que uma terra tem: as pessoas”, assinalou.
Elogiando os bons exemplos que encontrou nos 14 concelhos que visitou esta semana, como os jovens agricultores e os empresários que se lançam no desenvolvimento de novos negócios na indústria e no turismo, Luís Montenegro sublinhou que estes casos superaram a fatalidade dos “acessos, dos custos da energia e da falta de mão de obra”.