Luís Montenegro considera que “o voto de protesto beneficia o infrator, beneficia o PS”.
Depois de ter estado em Portimão, Silves e Torres Vedras, o líder da AD terminou o dia de pré-campanha num jantar-comício com cerca de mil pessoas em Cascais, onde quis deixar um claro apelo ao voto útil.
No jantar-comício desta quinta-feira, que contou com a intervenção do ex-líder e militante número um do PSD, Francisco Pinto Balsemão, Luís Montenegro declarou também que “chega de um país que quer nivelar tudo por baixo”.
“Já agora chega de um lado e chega do outro. Chega de nivelar por baixo e chega de dizer às pessoas que é possível dar tudo a todos ao mesmo tempo, nós somos ambiciosos, mas temos responsabilidade”, afirmou.
“Independentemente da legitimidade desses programas mais específicos, da vontade de protesto, se querem ter um governo novo só há uma opção que é votar AD. O voto de protesto é legítimo, mas não muda o governo. Pelo contrário, o voto de protesto beneficia o infrator, beneficia o PS”, sublinhou.
Luís Montenegro apelou aos eleitores que avaliem os programas, mas também as equipas e “as características de cada um dos líderes”. “E não tenham nenhum sentido de desperdício da oportunidade que têm de mudar de governo”, reforçou.
“Nós somos o garante da mudança e nós somos o garante da esperança para Portugal e para os portugueses”, frisou.
Antes, Francisco Pinto Balsemão, ex-Primeiro-Ministro e fundador do PSD, apelou também a um voto na mudança. “Estamos aqui para dizer bem alto que estamos fartos de viver em letargia, estamos fartos de viver num país adiado (…) Vamos votar na AD para construir já o nosso futuro”, apelou, assinalando que Luís Montenegro tem “dado provas sobejas da capacidade de liderança”.
“Tem demonstrado que está preparado para ser o próximo Primeiro-Ministro de Portugal”, defendeu.
No círculo de Lisboa, a AD tem como cabeça de lista o Presidente do PSD, Luís Montenegro.
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