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Luís Montenegro critica o secretário-geral do PS por estar a incutir medo e insistir num discurso que “divide a sociedade” portuguesa.
“Se a campanha do PS e do meu principal adversário é andar a meter medo às pessoas, é querer vir com estas coisas de que vai cortar, vai fazer e acontecer, era importante que ele pudesse parar, pensar naquilo que diz “, afirmou.
Esta segunda-feira, num comício da Aliança Democrática (AD) no auditório do Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros, Luís Montenegro sublinhou que, no dia 10 de março, o que “está em cima da mesa são duas formas de estar diferentes, são duas formas diferentes de ver o país, são duas formas diferentes de ver a condição humana individualizada de cada um na sociedade, são duas formas diferentes de conceber o país e de conceber a vida de cada um”.
No entender de Luís Montenegro, “se por acaso as pessoas acreditam mais numa conceção em que o Estado, o Governo, o PS diz às pessoas o que é que elas devem ser, diz que umas são boas e as outras são más, diz que os seus adversários estão a pensar em trazer cortes, em trazer malfeitorias às pessoas, se as pessoas mesmo acreditam nisso têm mesmo de votar no PS".
O líder da AD acredita que "uma sociedade forte é que traz crescimento" e não quer dizer às pessoas "o que elas têm de fazer", quer dar-lhes "os instrumentos para elas fazerem aquilo que sabem, aquilo que querem".
“Quem tem de alavancar a sociedade não é o Estado, são as pessoas, são as instituições, são as empresas, são os agricultores, são os comerciantes, são aqueles que nas indústrias põem parte do seu capital a arriscar em nome de todos", reforçou.
Em Chaves e depois em Bragança, Luís Montenegro defendeu mais economia, emprego, saúde, educação, habitação e mais retribuição a quem trabalha.
"Temos mais quatro dias de campanha eleitoral. E teremos no dia 10, no próximo domingo, a oportunidade de mudar o futuro do nosso país. Quero contar com todos até domingo para darmos tudo por tudo até ao último segundo para levar o máximo de pessoas a votar, para conquistarmos uma vitória, e com base na confiança direta do povo governarmos Portugal", apelou.
Luís Montenegro garantiu que a AD irá dar "uma resposta para aquilo que é mais importante na vida das pessoas: mais economia, mais emprego, mais saúde, mais educação, mais habitação e uma oportunidade para todos em Portugal".
Hernâni Dias é o cabeça de lista da AD pelo círculo eleitoral de Bragança e Amílcar Almeida é o “número um” da AD pelo distrito de Vila Real.