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Em conferência de imprensa, esta terça-feira, no Porto, Rui Rio apresentou quatro medidas para “minorar os riscos” da pandemia de covid-19 em Portugal e impedir que o País volte a atravessar um novo confinamento geral.
“Em primeiro lugar, não continuar o desconfinamento global no País, naqueles concelhos que estão com os indicadores de risco mais elevado, assim como nos concelhos limítrofes”, defende Rui Rio. Se o Governo não avançar com esta solução, antevê Rui Rio, Portugal poderá “ter de parar” como um todo.
A segunda medida consiste em “acelerar a testagem, em particular nas escolas”. Rui Rio insiste que o “Governo tem de se esforçar mais” na deteção de casos, considerando que “a testagem não tem corrido da melhor forma”.
Como terceira medida imediata, o Presidente do PSD apela à vigilância e ao “controlo dos aeroportos”, solução destinada a conter a variante do novo coronavírus proveniente da África do Sul, que embora residual em Portugal, tem um índice de transmissibilidade preocupante e é “muito mais perigosa” do ponto de vista da letalidade.
Finalmente, o líder do PSD pede o reforço da vacinação, processo que “não está a ter o ritmo previsto”. “Houve diversos problemas, mas agora o que se pede é que se cumpra o novo plano, e na primeira semana de junho ter todas as pessoas com mais de 60 anos vacinadas”, apelou.
No dia em que se realizou mais uma reunião do Infarmed sobre a situação epidemiológica, Rui Rio transmitiu esta terça-feira, por videoconferência, ao Presidente da República, a posição do PSD sobre a renovação do estado de emergência até ao final de abril. A este propósito, Rui Rio reafirma que “a posição do PSD é, desde o início, de não obstaculizar” o Governo a tomar as medidas necessárias para combater a pandemia. “Apoiamos o que o Presidente da República quiser fazer e o que o Governo necessite”, concluiu.