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Luís Montenegro denuncia as “políticas erradas que o PS vem desenvolvendo” e que conduzem à degradação do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e fazem com que cada vez mais portugueses recorram a seguros de saúde privados.
“Nos últimos anos, a consequência de não se ter dado autonomia aos hospitais e às respetivas administrações, ter-se prescindido de sistemas de gestão, incluindo de operadores privados, ter-se desistido de um regime de complementaridade entre o sistema público e os serviços das instituições sociais e das empresas privadas fez com que se tivessem não só se degradado as condições do SNS como haja cada vez mais portugueses que optem por ter seguros privados”, acusou.
No terceiro dia do “Sentir Portugal”, que começou com uma visita à Unidade de Saúde Local da Guarda, o Presidente do PSD constatou “as deficiências que o Serviço Nacional de Saúde enfrenta”, num distrito onde 15 mil utentes não têm médico de família (em todo o país esta realidade atinge 1 milhão e meio de pessoas).
Luís Montenegro reafirmou que “o Partido Social Democrata quer e pugna por um SNS forte, que possa responder e corresponder às exigências dos portugueses”.
Em Folgosinho, no concelho de Gouveia, o líder do PSD comentou ainda a “incapacidade” do Governo em “cumprir o que promete às populações” após a devastação provocada pelos fogos florestais. “Tive ocasião de fazer a viagem até Manteigas, de poder aferir as consequências da ineficácia do Governo em cumprir aquilo que promete às populações. Já não bastava todo o flagelo que atingiu a população com os incêndios do último verão, tiveram também de sofrer as agruras das enxurradas que, por via de não se ter feito nada a seguir aos incêndios, afetaram as freguesias de forma vincada”, disse.
Para Luís Montenegro, estas situações “atestam, mais uma vez, a grande diferença entre aquilo que são os aparecimentos de membros do Governo nesta região, sempre com um apelo muito grande, um apego muito grande também a encontrar soluções, caminhos... ‘vai ficar tudo melhor’, como dizia um membro do Governo a propósito da serra da Estrela. E, depois, no terreno nós verificamos que não é assim”.