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Luís Montenegro acusa o Governo estar de “mão estendida” à União Europeia, não sendo capaz de suprir as carências na habitação através de medidas concretas.
“O dr. António Costa e o PS convivem bem em fazer a Portugal aquilo que querem que Portugal faça à União Europeia, que é estar sempre de mão estendida, estar sempre dependente. Eu não quero um Portugal subsidiodependente”, afirmou.
Em Avis, após visitar a Fundação Abreu Callado, esta segunda-feira, no 2.º dia do “Sentir Portugal em Portalegre”, o Presidente do PSD defendeu que “é preciso resolver o problema da habitação”, porque “há oito anos que o Governo não consegue resolver o problema nem dar um incentivo em que os investidores confiem”.
“O plano de habitação do Governo vai ficar circunscrito aos dinheiros do PRR [Plano de Recuperação e Resiliência], aos 2.700 mil milhões de euros. O Governo português só vai fazer aquilo que o dinheiro da União Europeia nos permite fazer. Isto é um falhanço enquanto país”, insistiu.
Para o Presidente do PSD, “ninguém acredita” nas medidas do Governo, “não chegam para as necessidades dos portugueses” e “vão ter um efeito perverso”.
“Eu quero um Portugal onde o Estado ajuda, onde as autarquias participam, onde a sociedade cria. É possível dar instrumentos, (…) do ponto de vista fiscal, acelerar licenciamentos do ponto de vista da confiança que se dá ao mercado, para que os investidores privados construam mais casas e as possam vender a preços controlados ou as possam pôr no mercado de arrendamento, através de rendas acessíveis, desde que o Estado garanta a viabilidade dos investimentos”, defendeu.
“Sentir Portugal em Portalegre” decorre até quarta-feira e irá percorrer os 15 concelhos do distrito (Alter do Chão, Arronches, Avis, Campo Maior, Castelo de Vide, Crato, Elvas, Fronteira, Gavião, Marvão, Monforte, Nisa, Ponte de Sor, Portalegre e Sousel).