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Luís Montenegro acusa o Governo de ter acentuado a estatização do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
“Estatizar significou estagnar ou diminuir a capacidade de oferecer cuidados no Serviço Nacional de Saúde e as pessoas foram conduzidas para o setor privado e social”, começou por referir.
Esta segunda-feira, no 2.º dia do “Sentir Portugal na Madeira”, no Funchal, após visitar as obras do novo Hospital Central e Universitário da Madeira, o Presidente do PSD afirmou que a estatização da Saúde teve duas consequências: por um lado, “nunca floresceu tanto o negócio da saúde privada em Portugal como nos últimos anos”; por outro, levou ao “recurso permanente a contratados e avençados”, agravando os custos para o erário público.
“Ou seja, o Governo socialista quer tudo no Estado e depois, pela porta do cavalo, sem que ninguém se aperceba, vai contratar os serviços ao privado a um preço mais caro do que era capaz se fosse bem gerido ou organizado”, salientou.
O Presidente do PSD lamentou, por isso, que o Governo continue a dizer uma coisa e a fazer outra. “É bom que o Governo, o dr. António Costa e o dr. Manuel Pizarro falem verdade ao país, deixem de ocultar o que fazem ao país, porque diz-se uma coisa e fazem outra”, apelou, acrescentando que “o Serviço Nacional de Saúde está hoje cada vez mais perto de colapsar”.
No início das declarações, Luís Montenegro felicitou o líder do PP espanhol pela vitória eleitoral. “Eu desejo que a vontade expressa do povo espanhol possa conduzir à formação de um governo, que esse governo entre em funções, possa dar um ciclo de desenvolvimento a Espanha que se reflita também em Portugal, porque isso é bom para nós”, disse.