O Grupo Parlamentar do PSD entregou um projeto de resolução para que se reforce o serviço de apoio domiciliário com serviços básicos de saúde - médicos e de enfermagem.
No documento, os social-democratas relembram que “o apoio não institucionalizado é cada vez mais relevante numa sociedade envelhecida e em declínio demográfico, e, em especial, no contexto pandémico que se vive. A crise pandémica veio precisamente reforçar a necessidade de se retardar a institucionalização das pessoas, em particular das pessoas idosas, evitando com isso a sua integração em equipamentos coletivos. Com a suspensão da atividade dos centros de dia, o serviço de apoio domiciliário ganha particular importância, especialmente para aqueles que não podem assegurar, temporária ou permanentemente, a satisfação das suas necessidades básicas e a realização das atividades instrumentais da vida diária, e que não disponham de apoio familiar para o efeito”.
“O PSD não se conforma com a desproteção em que se encontram milhares de pessoas idosas, que pela sua situação de dependência e vulnerabilidade, necessitam de conjunto diversificado de cuidados e serviços, designadamente, de cuidados de saúde. Assim, e como já se disse, aquando da discussão do Orçamento do Estado, a mudança de paradigma, no sentido de ser privilegiada uma intervenção de proximidade focada nas necessidades dos utentes, impõe que seja promovido um novo tipo de serviço de apoio domiciliário que vá além das componentes básicas de apoio e que possa incluir serviços básicos de saúde - médicos e enfermagem”, lê-se.
Para o PSD “importa que o Estado seja capaz de reforçar e robustecer o apoio aos cidadãos não institucionalizados e às suas famílias”.