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O PSD acredita no papel dos jovens e no contributo que as gerações mais novas podem dar ao país. Hugo Soares, Secretário-geral do PSD, defende que é altura de incluir expressamente na Constituição as preocupações da juventude portuguesa e da “justiça intergeracional”.
“Nós acreditamos na juventude portuguesa. Nós acreditamos que quando dizemos que esta é a geração mais bem preparada, nós não o dizemos em palavras vãs, mas concretizamos em atitudes. Quando se diz que há um alheamento dos jovens relativamente política, então vamos aproximar os jovens das políticas públicas que lhes dizem respeito. Num país e num mundo onde cada vez menos pessoas participam nos atos eleitorais, vamos chamar os mais jovens para decidirem aquilo que lhes diz respeito”, afirmou.
O Secretário-geral do PSD, que discursava no Encontro Nacional de Concelhias da JSD, no Vimeiro, concelho da Lourinhã, esta sexta-feira, apresentou as principais propostas que o partido quer ver consagradas na Constituição.
Desde logo, a criação do Conselho da Coesão Territorial e Geracional como um órgão que iria assegurar uma representação paritária das diferentes regiões do território e gerações. “Esta proposta que entregámos – um Conselho da Coesão Territorial e Geracional – obriga a que este Conselho seja ouvido sempre que se legisle sobre as futuras gerações e a coesão territorial”, explicou.
Outra das propostas é a alteração da idade legal para exercer o direito de voto, a partir dos 16 anos, uma medida “simbólica”, mas que constitui “um sinal que o Presidente do Partido dá” à sociedade.
Hugo Soares gostaria de ver introduzido o voto eletrónico em Portugal, enquanto expressão do modo como o PSD olha “para as transformações digitais a 5 ou 10 anos” e, ainda, nas normas constitucionais do ambiente, a valorização do combate às alterações climáticas e à promoção da biodiversidade.
Para o Secretário-geral social-democrata, todas estas propostas procuram “responder aos anseios da juventude portuguesa”. “Estas propostas demonstram bem a importância que o partido e esta direção nacional dão não só à juventude portuguesa, mas sobretudo aquele que deve ser o fim último da política: deixarmos [um país] melhor para aqueles que aí vêm”, justificou.