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Luís Montenegro acusa o Primeiro-Ministro de “atitude ligeira, leviana, negligente e displicente” no exercício de funções, ao persistir no silêncio sobre a fundamentação jurídica dos despedimentos na TAP.
“Cada minuto de silêncio do Primeiro-Ministro significa perda de autoridade, perda de credibilidade e perda de liderança na chefia do Governo”, afirmou.
Em Sintra, esta sexta-feira, no 5.º e último dia do “Sentir Portugal em Lisboa Área Metropolitana”, o Presidente do PSD lamentou que António Costa não tenha ainda esclarecido os portugueses sobre as contradições entre os vários ministros.
“Ou está envergonhado com o que se está a passar – e se é esse o caso é melhor assumir do que protelar essa situação por muito mais tempo – ou então está comprometido e tem de assumir as suas responsabilidades, não pode fazer de conta que não está a acontecer nada ao seu lado no seu Governo”, apontou.
O líder do PSD entende que o Primeiro-Ministro não se pode pronunciar apenas “no final dos trabalhos” da Comissão de Inquérito à gestão da TAP, “empresa que é pública por vontade do dr. António Costa, “onde se gastaram mais de 3.200 milhões de euros, onde se despediram pessoas, se cortaram salários”.
“Se o Primeiro-Ministro acha que ainda não há matéria para se pronunciar, isso só pode significar cobardia política, medo e falta de liderança, e isso é muito mau para ele, para o Governo e para o país”, considerou.