Luís Montenegro defende um governo com ambição para Portugal e, em particular, para o distrito de Setúbal, que execute as políticas públicas adequadas, nomeadamente uma política fiscal competitiva, para atrair mais investimento e empresas com futuro, que paguem “bons salários”.
“Portugal precisa de ter novamente esta ambição, de pensar grande, no sentido de atrair grandes empresas, que, por si só, são capazes de gerar muito valor e riqueza, de pagar bons salários, de empregar muita gente e com um ecossistema, no caso industrial à volta da indústria do automóvel, que abarca muito mais empresas, muito mais gente a ter muito mais regiões do país”, afirmou.
Esta quarta-feira, após viajar de cacilheiro entre Lisboa e Cacilhas (concelho de Almada) com Teresa Morais, a cabeça de lista por Setúbal da AD, Luís Montenegro elogiou o exemplo da Autoeuropa. “Parece que é inevitável falarmos num grande projeto nacional, que trouxe a esta região muitas oportunidades: estou a falar da Autoeuropa, que foi concebida e executada no essencial nos anos 90. (…) Nós precisamos mesmo de ter um Governo com a ambição de ter mais Autoeuropas”, disse.
O líder da AD sublinhou que o distrito de Setúbal carece de “uma intervenção ainda mais próxima, eficiente” dos poderes públicos, “é um distrito que tem uma componente populacional muito grande e tem problemas muito acentuados ao nível das condições de vida, do ordenamento do território, da segurança, da mobilidade e da saúde”.
No caso dos transportes, Luís Montenegro salientou que é “muito importante que as pessoas, que vivem na margem Sul, possam ter um acesso a Lisboa fácil, com qualidade, com comodidade e com regularidade”, considerando que a travessia fluvial é “muitas vezes, prejudicada pela instabilidade e pela falta de oferta” e pelos atrasos na entrega de “novas embarcações”, tão necessárias para os utentes.
“É uma oportunidade para com os nossos candidatos aqui em Setúbal e, em particular com a Teresa Morais, que muito me honrou em ter aceitado o convite para encabeçar a lista aqui, no distrito, de poder partilhar alguns momentos do dia a dia de muita gente, que faz esta travessia, normalmente em sentido contrário da parte da manhã, no sentido da margem Sul para Lisboa, mas, em todo o caso, poder dar, além do contacto, uma demonstração, do respeito que tenho por muita gente que passa muitas horas nos transportes públicos, para trabalhar”, concluiu.
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