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Luís Montenegro considera que “o país não está em boas mãos com este PS e com este Governo”. Apurados os primeiros factos pela Comissão Parlamentar de Inquérito à TAP, Luís Montenegro garante: “o PSD assegura ao país, aos portugueses e também ao Presidente da República que é uma alternativa de governo ao Partido Socialista”.
À entrada para a cerimónia de posse dos novos órgãos sociais da CIP, em Lisboa, esta quarta-feira, o Presidente do PSD classificou como “uma vergonha” as revelações das audições até agora realizadas.
“Até ao momento, a Comissão de Inquérito tem sido muito importante, porque tem sido revelador do que é uma característica comum do exercício do Governo do PS: ligeireza na ação, nos procedimentos, informalidade, imaturidade, um exemplo de tudo o que não se deve fazer na gestão pública, seja ao nível das empresas, seja ao nível da governação”, acusou.
Luís Montenegro salvaguardou que a comissão irá “prosseguir os seus trabalhos e produzir as suas conclusões”, mas entende o que se passou até agora é digno de repúdio. “É uma vergonha tudo o que tem estado presente nas audições: todo o envolvimento, quer do ponto de vista institucional, quer do ponto de vista procedimental, a forma como membros do Governo interferem, têm ingerência direta na gestão da empresa, a forma escandalosa como simulam pedidos de esclarecimentos e depois redigem os próprios esclarecimentos que a empresa dá ao país”, criticou.
Luís Montenegro sublinha que “o PSD é oposição ao Partido Socialista e ao Governo e só ao Partido Socialista e ao Governo”, pelo que o Partido Social Democrata “e o seu líder não estão no bolso de ninguém, têm total independência naquilo que é sua ação política”.
“Estamos prontos para assumir todas as consequências da alternativa, quando for oportuno. Em princípio, teremos eleições legislativas, em 2026. Se o senhor Presidente da República fizer uma avaliação diferente e suscitar um momento eleitoral antes de 2026, nós estamos prontos, hoje, para tudo aquilo que for necessário para dar ao país futuro, esperança, um governo fiável, um governo confiável, onde as pessoas se respeitam e respeitam aqueles que servem o Estado e todas as instituições públicas”, frisou.