Na análise dos resultados das eleições europeias, este domingo, o Presidente do PSD frisou que a AD-Aliança Democrática conseguiu melhorar os resultados face há cinco e dez anos e manteve a sua representação de sete eurodeputados.
Luís Montenegro realçou que, sob a sua liderança, o PSD já venceu quatro eleições – duas na Madeira, uma nos Açores e as legislativas – considerando que “o balanço desta caminhada é francamente positivo”.
O líder do PSD assegurou que o Executivo e a Aliança Democrática irão “continuar a cumprir os seus compromissos todas as semanas”. “Em primeiro plano, está o meu compromisso férreo com a população portuguesa, com cada cidadão português, e é isso que me vai dar força para continuar a governar Portugal”, assinalou.
Luís Montenegro salientou que o PPE “é o vencedor das eleições a nível dos 27 Estados-membros da União Europeia”, pelo que “é expectável que principais famílias políticas europeias” possam acertar a distribuição dos cargos mais relevantes das instituições europeias.
“Posso também, nesta ocasião, cumprimentar o povo português por continuar a ser na Europa um referencial de moderação, um referencial dos valores fundadores da União Europeia, mesmo com a dificuldade que é atingirmos muitas vezes o consenso conjugando interesse de 27 Estados-membros”, declarou.
Luís Montenegro anunciou o apoio da AD-Aliança Democrática e do Governo a António Costa para o cargo de presidente do Conselho Europeu, se o antigo governante decidir ser candidato.
Além disso, sublinhou que voto em mobilidade tenha funcionado bem em Portugal, uma operação “arriscada e difícil”, elogiando o ex-ministro do PS José Luís Carneiro.
O líder do PSD agradeceu ainda ao cabeça de lista, Sebastião Bugalho, a “campanha extraordinária”: “Estamos orgulhosos, agradecidos e reconhecidos pela campanha que foste capaz de fazer”, disse.
Por sua vez, o cabeça de lista da AD-Aliança Democrática às eleições europeias congratulou os portugueses pelo aumento na participação “num ano tão determinante para o futuro da Europa”.
Mostrou-se também satisfeito por a AD-Aliança Democrática ter conseguido cumprir “um conjunto de objetivos predeterminados”, como manter a delegação no Parlamento Europeu.
“Os nossos 31% não caíram do céu, deram trabalho, foram feitos de Norte a Sul do país, com as regiões autónomas”, referiu, lembrando que a AD-Aliança Democrática percorreu mais de nove mil quilómetros para dar a conhecer as suas propostas.
A AD-Aliança Democrática obteve 31,12% dos votos (o PS alcançou 32,09 %), elegendo 7 eurodeputados.
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