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Luís Montenegro garante que o PSD nunca fará acordos de governo com “políticas ou políticos racistas ou xenófobos, oportunistas ou populistas”. “Nós não vamos ter o apoio político de políticas ou políticos racistas, xenófobos, que tenham posições populistas, altamente, demagógicas e, sobretudo, eu não quero no meu governo imaturidade e irresponsabilidade”, assegurou.
Em entrevista a Maria João Avillez, transmitida pela CNN Portugal, esta sexta-feira, o líder social-democrata reafirmou que o PSD é “a alternativa credível ao PS”. “Credível é fazer o que estamos a fazer. O PSD não é um partido igual aos outros. O PSD não se confunde com aqueles que apressadamente dizem que chegaram à frente, com a bandeirinha, e que é preciso deitar o Governo abaixo”, apontou.
Luís Montenegro garante que não pretende “ganhar as eleições com a ajuda ou com a boleia do Presidente da República”, apenas conta com “a confiança dos portugueses, com as políticas alternativas às do PS, com um projeto mobilizador, que dê esperança, futuro”.
Sobre as propostas políticas, Luís Montenegro sublinhou que o PSD “foi o primeiro partido político a alertar para os efeitos da inflação”, a apresentar um Programa de Emergência Social e um Programa de Atração, Acolhimento e Integração de Imigrantes.
Criticando a “catástrofe” na Saúde, onde “o Governo concentrou tudo, é altamente estatizante” e nas políticas de Educação, com “a falta de qualidade e professores desmotivados”, o Presidente do PSD censurou ainda “a carga fiscal maior de toda a nossa história”, que “asfixia a vida” das famílias e das empresas.
A propósito da TAP, o líder do PSD considera a atuação do Governo na gestão da companhia aérea “a imagem para tudo o que é o efeito da governação socialista”. “Nacionalizou, quando deveria ter deixado a privatização correr. Injetou capital, fez ingerência direta na gestão da empresa. Por isso, nós dizemos muitas vezes que não queremos o Estado metido nos negócios, porque depois os políticos não resistem à tentação de mandar nas empresas, e os políticos não devem fazer isso e os governos muito menos”, disse.