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Luís Montenegro considera que a isenção de IVA em alguns produtos do cabaz alimentar tem um efeito inexistente ou “meramente simbólico”, porque, em muitos casos, “os preços até subiram”.
No Mercado da Brandoa, na Amadora, no âmbito da iniciativa "Sentir Portugal", esta semana dedicada ao distrito de Lisboa Área Metropolitana, Luís Montenegro recordou os alertas que fez sobre “as falsas expectativas” que iriam ser criadas com esta medida. “Comprovei hoje que não só o efeito não se fez sentir como em alguns produtos houve quem me transmitisse que os preços subiram ontem”, afirmou, “lamentando que não tenha havido capacidade de monitorização desta situação”.
Para o líder do PSD, não é pela redução do IVA em alguns dos produtos que as pessoas vão ter mais "dinheiro no bolso", considerando que "a política fiscal do Governo é errada". “Há dois países: o dos 'Powerpoint' do dr. António Costa e do dr. Fernando Medina, que tem grande embelezamento e números muito pomposos, e depois o outro mundo, o mundo real, que não acompanha o primeiro. (…) Há um país de PowerPoint que não tem nada a ver com o país do dia a dia de milhões de pessoas e de famílias portugueses”, declarou.
Para além de ter “um efeito meramente simbólico”, já que se trata de “pouco dinheiro e poucos produtos”, Luís Montenegro defende, em alternativa, “como medida fiscal mais eficiente a descida dos impostos sobre os rendimentos do trabalho”. “Se as pessoas pagarem menos IRS, vão ter mais dinheiro disponível, mais poder de compra", referiu.
No Mercado Municipal da Brandoa, o líder do PSD foi perguntando se a medida teria algum impacto no bolso dos portugueses, mas tanto comerciantes como consumidores confirmaram o impacto nulo da medida.