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Luís Montenegro está preocupado com a incapacidade do Governo socialista em valorizar os profissionais de saúde, que iniciaram esta terça-feira uma greve nacional de três dias promovida pelo Sindicato Independente dos Médicos (SIM).
“Esta greve dos médicos vem, precisamente, demonstrar que estes profissionais não veem motivação, esperança, de encontrar no Serviço Nacional de Saúde carreiras, progressão nas carreiras, que os possam impelir a servir no SNS”, afirmou.
No 3.º dia das Jornadas “Sentir Portugal na Madeira” e à margem de uma visita ao Centro de Saúde da Calheta, esta terça-feira, o Presidente do PSD aludiu ao exemplo da Madeira, que procura valorizar os profissionais de saúde, em contraste com o que faz o Governo da República que, nesta matéria, “está a falhar de forma evidente”.
“Aqui, na Região, uma greve nacional tem um impacto praticamente nulo, o que vale para podermos analisar quais são as condições que aqui são dadas aos profissionais de Saúde, qual a atratividade que as carreiras merecem e o investimento que o Governo faz na progressão das carreiras e no incentivo à produtividade”, frisou,
O líder do PSD reitera que “se o Governo da República não tratar deste assunto”, o SNS irá “perder recursos humanos para o setor social e privado”, o que vai “criar uma grande desigualdade no acesso aos cuidados de saúde”.
Apoios à habitação e política fiscal: medidas do Governo vêm tarde
A propósito das dificuldades que os portugueses sentem no pagamento das prestações dos créditos à habitação, Luís Montenegro considera que as apresentadas pelo Governo já chegaram “tarde”, “são apresentadas às pinguinhas”, mostrando, uma vez mais, que o Executivo de António Costa não sabe “antecipar problemas e soluções”.
“O Governo anda a empatar as soluções tudo funciona muito devagar, tudo funciona muito devagarinho tudo funciona sempre muito tarde. (…) Estamos a 25 de julho e só agora é que o Governo anuncia medidas”, criticou.
“Temos em Portugal um Governo que funciona sempre a reboque dos acontecimentos, sempre tarde e a más horas”, sintetizou.
O Presidente do PSD defende, ainda, uma política fiscal mais atrativa para estimular a produtividade, captar investimento externo e fixar as populações. “Os salários são baixos, as empresas não são competitivas e nós não temos capacidade de atrair investimento e com isso não retemos os talentos que vamos gerando nas universidades, por isso é fácil constatar que o modelo está todo mau”, disse, deixando claro que podemos “olhar para o que se faz na Madeira”, designadamente no que toca à política fiscal.