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Luís Montenegro acredita que é possível “aproveitar” as potencialidades que o Alentejo oferece no turismo, um setor que é cada vez mais “diversificado”, vocacionado para o sol e o mar, mas também para a natureza, a produção de vinhos (enoturismo), o património, a religião e a cultura.
Depois de ter visitado o centro interpretativo do tapete em Arraiolos e de ter almoçado com empresários, o Presidente do PSD mostrou-se sensibilizado para os problemas que atingem o turismo local, em particular o excesso de burocracia, que é “um impedimento para o investimento”.
O Presidente do PSD citou o caso de um empresário que demorou dez anos para desenvolver um projeto de uma unidade de alojamento local, com 50 quartos. “Para um país que tem no turismo um dos motores da economia, uma das suas fontes de criação de riqueza, temos de criar mecanismos que sejam mais céleres, eficazes e atrativos”, afirmou.
Luís Montenegro apelou à “coragem para enfrentar as adversidades”, ao desenvolvimento do “produto e da marca” e “à produção com criação de valor” em cadeia como fórmulas para ultrapassar as dificuldades, tais como os custos dos fatores de produção, o encarecimento da energia e das matérias-primas.