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O Presidente do Grupo Parlamentar do PSD, Joaquim Miranda Sarmento, acusou hoje o primeiro-ministro de ter “copiado mal” as propostas sociais-democratas de alívio fiscal para as famílias.
No regresso dos debates quinzenais ao Parlamento, Joaquim Miranda Sarmento argumentou que a proposta de Orçamento para 2024 do governo socialista “dá um poucochinho com uma mão e tira muito mais com a outra”.
O Presidente do Grupo Parlamentar do PSD defendeu que o governo ao “baixar o IRS em 1,3 mil milhões de euros, parece que copiou a proposta do PSD, mas copiou mal, porque esta redução tem, do outro lado, aumentos de 2,7 mil milhões de euros em impostos indiretos”. Para o efeito, Miranda Sarmento exemplificou com um caso concreto previsto para 2024: o governo prometeu baixar as portagens, mas depois, decidiu aumentar o IUC, o imposto único de circulação (para os automóveis).
Na sua intervenção, Miranda Sarmento acusou também o executivo socialista de incompetência na gestão do Serviço Nacional de Saúde, com resultados “desastrosos” e confrontou ainda António Costa sobre a situação na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
Costa revela contradições sobre a TAP: “Expressei-me mal”
O PSD atacou o primeiro-ministro sobre os ziguezagues do governo na TAP (da defesa da nacionalização à defesa da privatização) e António Costa acabou por assumir, numa resposta a Joaquim Miranda Sarmento, mais uma contradição socialista, ao reconhecer que o plano negociado com Bruxelas não tinha “obrigatoriamente” prevista a privatização da TAP. “Efetivamente não é obrigatório no plano, expressei-me mal, o que devia ter dito é que era sempre um pressuposto do momento da nacionalização, que ela seria parcialmente ou totalmente reprivatizada”, afirmou António Costa, depois de ter sido confrontado com as declarações do ex-ministro das Infraestruturas Pedro Nuno Santos.