No término do prazo de segunda-feira passada o PSD concluiu o processo de entrega das suas listas candidatas aos órgãos autárquicos.
O PSD integra 146 coligações de partidos políticos, um número que surpreende pela dimensão histórica e que evidencia a capacidade do PSD em alargar a sua base de acordos com outros partidos políticos. Há 4 anos as coligações integradas pelo PSD foram 78.
Deve registar-se a grande mobilização de cidadãos que integram as suas listas e que ascendem a 65.411 candidatos, dos quais 27.605 são candidatos independentes (42,2%).
Estes candidatos são subdivididos por género do seguinte modo: 44,56% mulheres e 55,44% homens. O PSD apresenta, deste modo, listas com um equilíbrio na paridade homens-mulheres acima dos mínimos legais exigidos.
Por faixa etária os candidatos em listas apresentadas pelo PSD ou por coligações de partidos lideradas pelo PSD subdividem-se do seguinte modo:
• até aos 30 anos: 21,41%
• dos 31 até aos 50 anos: 46,55%
• acima dos 50 anos: 32,04%
No que concerne ao orçamento de campanha eleitoral, o PSD apresentou orçamentos das candidaturas por si lideradas que totalizam cerca de 9,2 milhões de euros, um valor 28 % abaixo do montante de despesa das autárquicas de 2017, que se cifrou em 12,8 milhões de euros.
O PSD está comprometido num maior rigor na gestão das suas despesas de campanha eleitoral, tendo criado novos procedimentos de controlo prévio da realização de gastos de campanha, com validação pela sede nacional dos documentos contabilísticos. Simultaneamente, foi disponibilizado um sistema informático inédito aos mandatários financeiros locais, que permite o acesso remoto e atualizado a toda a informação contabilística pelos vários agentes intervenientes neste processo, e reforçaram-se as ações de formação descentralizadas aos mandatários financeiros locais.
O objetivo do PSD neste campo continua a ser a aposta na transparência, no rigor e na melhoria do seu processo de prestação de contas à Entidade das Contas e Financiamentos Políticos, antecipando a correção de erros frequentes que só depois das eleições eram percecionados pela Sede Nacional.
Depois da melhoria muito relevante já verificada nas eleições europeias e legislativas de 2019, em que a Entidade das Contas e Financiamentos Políticos, pela primeira vez, concluiu que as contas de campanha foram prestadas sem irregularidades, o PSD continua empenhado neste trabalho de rigor na área financeira.
Lisboa, 05 de agosto de 2021
O Partido Social Democrata