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Manuela Ferreira Leite foi a personalidade escolhida pelas Mulheres Social Democratas (MSD) para homenagear todas as mulheres no Dia Internacional da Mulher, 8 de março.
Na conversa de uma hora transmitida nas redes sociais do PSD, a antiga ministra da Educação e das Finanças afirmou que aderiu à política de uma maneira quase casual, mas que o fez de uma forma “quase instantânea”, associando-se às ideias do fundador, Francisco Sá Carneiro.
Numa cerimónia que juntou representantes das MSD de todos os distritos do País (e ainda a eurodeputada Maria da Graça Carvalho), e em que todas as mulheres escolheram uma palavra para definir a ex-líder do PSD, Rui Rio elogiou Manuela Ferreira Leite como “exemplo de serviço à causa pública de forma desinteressada”, considerando-a merecedora de “uma homenagem em qualquer dia do ano”. “Em particular no Dia da Mulher, quando nós temos tanta dificuldade em arranjar mulheres para a política, mostrar um exemplo como o da dra. Manuela Ferreira Leite obviamente que é cativar as mulheres para a política, é dar um bom exemplo”, apontou.
Rui Rio referiu ter visto muitas vezes Manuela Ferreira Leite a “preferir comprar uma guerra, mas manter-se coerente e de bem consigo mesmo”. “É uma pessoa que sempre esteve na vida pública completamente desinteressada, os aspetos de ordem material interessam-lhe pouco”, disse.
O Presidente do PSD considera que Manuela Ferreira Leite é uma “mulher de convicções” e incapaz de “ceder aos seus princípios”. “A dra. deve estar muito de bem consigo”, salientou.
Manuela Ferreira Leite deixou um desejo – “voltar a ver o PSD à frente dos destinos do país” – e um desabafo: que nunca quis ser igual aos homens.
No final da sessão, Lina Lopes, das MSD, e Isabel Meirelles, da Comissão Política Nacional do PSD, ofereceram um presente a Manuela Ferreira Leite (uma peça em vidro com o rosto representado da ex-Presidente do PSD).