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Luís Montenegro lamenta que se esteja “já a falar de encerramento de serviços de urgência ou de especialidades” no Serviço Nacional de Saúde, “quase como o primeiro ato” do novo ministro da Saúde.
Durante uma visita a uma quinta produtora de vinhos localizada em Estremoz, no âmbito do programa “Sentir Portugal em…”, que esta semana decorre no distrito de Évora, Luís Montenegro falou sobre as primeiras propostas de Manuel Pizarro. “Vamos ter um ministro e um ministro-sombra, os dois a trabalhar em conjunto, e os dois a endossarem mutuamente responsabilidades. Onde ficam os portugueses no meio disto tudo? Onde é que fica a prestação dos serviços que são necessários, onde é que fica, por uma vez, a responsabilização do PS, que governa há sete anos de dizer: ‘falhei na política de Saúde'”, disse.
Para o Presidente do PSD, o problema está, sobretudo, “na incapacidade de responder às necessidades”, mesmo que mudem os protagonistas. “Quando este ministro da Saúde foi empossado e se criou o Estatuto do Serviço Nacional de Saúde e a sua direção executiva, o Primeiro-Ministro matou, à partida, qualquer boa expetativa sobre estas alterações, porque disse que mudavam os protagonistas, mas a política continuava a mesma. Ora, se a política vai continuar a mesma, os resultados vão ser os mesmos, vai ser a incapacidade de responder às necessidades e, por isso, já estamos a falar de encerramentos”, apontou.