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Luís Montenegro reafirma a importância das interconexões energéticas para a Europa. Na intervenção de abertura na Assembleia Política do Partido Popular Europeu (PPE), que decorre hoje e sexta-feira, em Lisboa, o Presidente do PSD apelou aos delegados do PPE que “não deixem de exigir o compromisso da execução das interconexões energéticas entre a Península Ibérica e a França”.
O líder do PSD considera que “este projeto é estratégico para a Europa”. “Os governos socialistas de Portugal e Espanha juntaram-se ao Presidente francês Macron para uma operação de pura cosmética política. A Europa não precisa de mais fotografias, cimeiras, música para os nossos ouvidos. Nós não precisamos de mais palavras, mas sim de ação. Precisamos que os Estados-membros envolvidos cumpram o que já esta escrito desde 2014, assinado desde 2015”, afirmou.
O Presidente do PSD falou sobre os “três problemas” do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR): a execução do programa, “que está muito atrasado, é baixíssima”; “está direcionado para a parte pública”, em vez de estar focado “no investimento privado”; “a deficiente articulação entre fundos de recuperação económica, outros instrumentos”, como o Portugal 2030.
Luís Montenegro disse ainda que o PSD vai “dar ao PPE nas próximas legislativas um novo Primeiro-Ministro na Europa”, ao mesmo tempo assegurou que a matriz do PSD é “as pessoas”, que “estão a sofrer na pele os efeitos de uma inflação inesperada”, e o PPE tem de estar na linha da frente “na procura de soluções comuns e solidárias para as famílias e as empresas”.
A Assembleia Política do PPE conta com a presença do Presidente do PPE, Manfred Weber, líder do PP Espanhol, Alberto Núñez Feijóo, Primeiro-Ministro da Eslováquia, Eduard Heger, ministro do Ambiente e da Energia da Grécia, Kostas Skekas, líder parlamentar do PSD, Joaquim Miranda Sarmento, o eurodeputado e tesoureiro do PPE, Paulo Rangel, e do autarca de Lisboa, Carlos Moedas.