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Luís Montenegro acusa os derrotados das várias eleições realizadas em Portugal de estarem “mais ocupados em geringonçar uns com os outros” do que em ser oposição construtiva.
Esta segunda-feira, num comício em Évora, no primeiro dia da campanha eleitoral para as eleições europeias, o líder da AD-Aliança Democrática criticou a postura “arrogante” da oposição. “Enquanto nós vencermos eleições, nós vamos governar: nós os vencedores das eleições estamos concentrados em governar, os derrotados das eleições estão concentrados em geringonçar. Enquanto os que ganharam estão a governar, como é suposto, os que perderam, em vez de se constituírem como oposição construtiva, estão apostados em geringonçar uns com os outros. Às vezes, até com o próprio espelho: espelho, espelho meu, quem é capaz de geringonçar melhor do que eu”, referiu.
Fazendo um balanço dos primeiros 40 dias de governação, Luís Montenegro assegurou que “esta dinâmica está para durar” e não está relacionada com a proximidade das europeias de 9 de junho. “Se alguém pensa que estamos tão dinâmicos porque há eleições dia 9, desenganem-se: dia 10, dia 11, estaremos com a mesma dinâmica, a mesma vontade de transformar”, assegurou.
Luis Montenegro elogiou as qualidades do cabeça de lista da AD-Aliança Democrática às europeias, Sebastião Bugalho. “Eu nunca tive dúvidas, mas a escolha do cabeça de lista está hoje mais do que assumida por todos: é preparado, competente, mas também empático”, elogiou, dizendo que Sebastião Bugalho se “identifica com o ciclo” que a AD quis trazer à política, de atrair para os partidos políticos pessoas que não têm partido.
O líder da AD-Aliança Democrática aproveitou ainda para fazer um apelo ao voto nas europeias, relembrando que, no dia 9 de junho, se pode votar em qualquer mesa do país ou antecipadamente, já no próximo domingo, como o próprio irá fazer. “Votem, participem, estas eleições são importantes, cada vez é mais relevante o que se decide nas eleições europeias para a nossa vida quotidiana”, apelou.
Sobre a deslocação do Presidente da Ucrânia a Portugal, Luís Montenegro reafirmou o significado da defesa do povo e do estado ucranianos contra a agressão da Federação Russa. “A guerra da Ucrânia significa a defesa das pessoas, dos direitos humanos, dos direitos políticos, do respeito pelo direito internacional, é também uma forma de salvaguardar a democracia”, apontou, garantindo que o Governo irá manter o respeito por esses valores da liberdade.