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Em entrevista à SIC/SIC Notícias, esta quinta-feira, Luís Montenegro sublinha que a preocupação do PSD são as “pessoas” e a resolução dos seus problemas concretos no dia a dia. O Presidente do PSD diz que “não anda a brincar a moções”, “a números políticos” ou a “crises artificiais”.
“As pessoas não querem eleições. O que querem saber dos políticos é: como é que pago as minhas contas, como vou ao supermercado e pago a minha conta da alimentação, como pago a conta da eletricidade, como posso pagar os combustíveis quando vou a uma bomba, como posso pagar os cuidados de saúde que o Serviço Nacional de Saúde não me consegue prestar, como posso cobrir a lacuna do sistema de educação, dos meus filhos e meus netos não terem um professor a uma disciplina”, afirmou.
Luís Montenegro frisa que “está a preparar o PSD para um ciclo de governação virtuoso”, construindo um projeto “reformista”, “humanista” e de “transformação do país”.
E quer, por isso, disputar eleições com António Costa. “O doutor António Costa devia ser responsabilizado, porque o país acabou por não o responsabilizar nas últimas eleições – até lhe conferiu uma maioria absoluta – mas os efeitos das políticas do PS (…) são absolutamente nefastos”, salientou.
O líder do PSD referiu-se aos vários erros e omissões da governação, como a TAP, que é “um caso escandaloso, um crime político e financeiro”.
“Nós temos uma missão, hoje, que é sermos o principal partido da oposição. E temos uma segunda missão, hoje: sermos uma alternativa clara, de governo, no futuro. Eu estou focado em dar aos portugueses elementos de confiança que possam restabelecer um elo de ligação entre o PSD e a sociedade portuguesa”, assinalou.