Luís Montenegro acusa o PS de conduta ziguezagueante e motivada por razões eleitorais ao avançar agora com a eliminação da do Imposto Único de Circulação (IUC) para os veículos anteriores a 2007, quando o PSD sempre defendeu a abolição desta proposta consagrada pelo Governo no Orçamento do Estado para 2024 na generalidade.
“Isso diz muito bem do que são as convicções do PS. Aquilo que era até ontem uma decisão motivada por uma necessidade enorme de poder ter um resultado na transição ambiental mais favorável, através das emissões dos carros mais velhos, hoje passou a ter um enquadramento completamente diferente”, afirmou.
Esta quarta-feira, em Albufeira, no 3.º dia do “Sentir Portugal”, o Presidente do PSD referiu que “não abona a favor da credibilidade dos governos e também dos partidos esta forma de ziguezague e que tem impacto na vida das pessoas”.
Para o Presidente social-democrata, “é bom para o país e para os portugueses que uma ideia peregrina que o Orçamento do Estado [para 2024] veio apresentar não fosse por diante”, como a proposta do IUC dos socialistas.
Sobre a TAP, Luís Montenegro entende como “normal” que o processo da privatização não conheça desenvolvimentos, já que o Governo se encontra demissionário.
O líder do PSD assegura que “a estratégia de desenvolvimento e de consagração estratégica da companhia aérea passa pela privatização”. “Todos sabemos que será o próximo governo a assegurar a execução de uma decisão que é da máxima importância, e que não mereceu a concordância do Presidente da República”, frisou.
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