Luís Montenegro elogia o “espírito de trabalho e de sacrifício” dos portugueses que emigraram a partir da segunda metade do século XX à procura de melhores condições de vida.
“Este Memorial é a forma de nós não nos esquecermos como é que este ciclo migratório começou e as condições que são enfrentadas por quem vai em busca de uma oportunidade”, afirmou o líder do PSD, esta segunda-feira, em Champigny-sur-Marne, nos arredores de Paris, onde visitou o Memorial da Emigração Portuguesa.
Para Luís Montenegro, a comunidade portuguesa que vive em França “merece todo o nosso respeito” e atingiu um nível de bem-estar que se deve ao mérito e ao esforço das gerações anteriores. “A mim, causa-me uma dupla sensação: em primeiro lugar de grande respeito, de enorme sensibilidade pelas dificuldades que esta gente passou, ao mesmo tempo de inspiração, porque eu olho para isto e penso no desígnio que temos pela frente de acolher imigrantes em Portugal e das condições que lhes temos de propiciar, para eles não passarem o que a nossa diáspora passou há 50 anos”, referiu.
O Presidente do PSD reitera que Portugal deve ter uma postura inclusiva no acolhimento de todos aqueles que aspiram um futuro melhor e procuram agora o nosso país. “Eu costumo dizer que o meu grande sonho é que esta gente regresse ao nosso país, que tantos jovens qualificados possam também regressar. Mas eu sei que isso não vai ser suficiente. Portugal vai ser um país de acolhimento nas próximas décadas e nós, portugueses, temos de pensar que temos de dar uma parte de nós para termos em Portugal novos portugueses, é assim que temos de os considerar, como aqui, em França, eles foram acolhidos como novos franceses”, assinalou.
“Sentir Portugal nas Comunidades Portuguesas na Europa” termina na terça-feira na Suíça.
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